sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"Um homem singular"

Pelos vistos, "Um homem singular" é um filmão. Não se pode perder!
N'O Público, o Jorge Mourinha dá-lhe CINCO estrelas (transcrevemos, em seguida, a cua crítica) e o Vasco Câmara, que costuma ser um pouco mais fedúncio, ainda assim lhe dá três estrelas.
Aqui fica a crítica do Jorge Mourinha:

Por: Jorge Mourinha (PÚBLICO)

Um Homem Singular
Um homem, só

Colin Firth é um homem para quem a vida já não faz sentido na extraordinária estreia na realização do estilista Tom Ford. É, dizemos nós, uma obra-prima

Era uma vez um professor de literatura numa universidade californiana, que vive uma sexta-feira normal como se fosse o último dia da sua vida. E, por vontade dele, é-o - porque, desde que o seu amor morreu num acidente de carro, já nada mais faz sentido. Este, então, é o percurso do último dia da vida de George Falconer, cansado de não mais ter ao seu lado quem esperava que o abraçasse e partilhasse a sua vida até ao fim. Uma espécie de "imenso adeus" a uma vida aparentemente encantada - um emprego confortável, um estatuto invejável, uma casa perfeita à esquina do Pacífico, mas que nada significam quando se deve sofrê-los sozinhos, quando se está cansado de procurar pensos rápidos descartáveis que só preenchem o enorme vazio que a morte deixou até a cola desaparecer.

Sempre que há um "penso rápido", um momento de empatia com o mundo, um momento em que George faz uma ligação emocional com alguém, a paleta de cores de Tom Ford explode num voluptuoso Technicolor saído da Hollywood dos anos 1950 e 1960, como convém a uma história que se passa em 1962, no pleno centro do sonho americano do pós-guerra. Mas é, literalmente, sol de pouca dura - tal como a noite se sucede ao dia, também a fotografia meticulosamente precisa de Eduard Grau regressa à dessaturação quase sépia que reflecte a tristeza indizível de um homem a quem foi arrancado, nas palavras de Chico Buarque, um "pedaço de mim".

Que esse "pedaço de mim" seja outro homem, que "Um Homem Singular" adapte um texto fundador da literatura gay assinado por Christopher Isherwood, apenas empresta uma dimensão adicional a um filme que fala de solidão, de luto, de esperança, de vida, de morte, de amor sem nunca os embrulhar em tiques ou truques de militância - porque a emoção central é universal, porque todos nós temos de aprender a enfrentar a perda de um ente querido, marido, mulher, amante, irmã, irmão, pai, mãe.

Há dois milagres no primeiro filme de Tom Ford. O primeiro é esse - conseguir encontrar o universal numa experiência singular, conseguir uma dificílima tradução em imagens de emoções profundas que já todos sentimos mas que nem sempre conseguimos articular.

E o segundo é inseparável do primeiro - é o facto de "Um Homem Singular" ser uma das estreias mais fulgurantes que vemos em muitos anos, de um controle formal e de uma sensibilidade que muitos cineastas mais experientes dificilmente ou raramente atingem. Tanto mais espantosa quanto Ford, um dos mais lendários estilistas da moda dos anos 1990, não tinha nenhuma experiência cinematográfica e não apenas prova saber muito bem o que está a fazer como arranca de Colin Firth, actor de cujo talento nunca se duvida, uma daquelas interpretações arrasadoras para entrar nos livros de referência. Todo em retenção e discrição, sem nunca cair nos opostos do excesso e da ausência, do minimalismo e do histrionismo, Firth ancora com uma segurança quase ofensiva um filme que podia muito rapidamente cair no exercício de estilo estéril.

Mas era preciso que Ford deixasse que isso acontecesse - e rapidamente se percebe que o que interessa ao estilista é contar uma história em vez de fazer pose. Encontrou o elenco ideal para isso (porque não é só Firth que é magnífico, mas também Julianne Moore, divina como há muito não a víamos, ou Matthew Goode) e, no processo, fez uma pequena obra-prima. "Um Homem Singular" pode bem ser um caso único - mas, se o fôr, ainda bem que existe.

LOL do dia

Law of Nature #45:  For optimal survival one must either develop camoflage or learn to use ones environment for concealment.
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Vishnu?
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Rule 34
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A graça do Traque

Nota prévia: Sei que estou sempre a falar de traques, mas eles fascinam-me, que querem! Este é um post que sempre desejei escrever, desde que apareceram estas coisas dos blogues, mas acabei por nunca o fazer, frustração essa que estou, por isso, neste preciso momento, prestes a resolver.

O traque é a coisa mais engraçada do mundo. É universalmente engraçado, tanto espacial como temporalmente: sempre teve piada, desde o início dos tempos, e sempre a teve em todos os lados e culturas. Por isso, repito, o traque é, para mim, que gosto de os dar e deles me rir, fascinante!

O traque tem piada, desde logo, nas várias designações existentes: traque, desde logo, mas também peido, farpa, bufa, bojarda, entre outros que agora numalembra; até os infantis pu, pum e puzete têm também a sua graça, mais inocente, é certo, mas com graça, ainda assim. Mas é talvez nas expressões existentes para descrever o acto de dar um traque em si mesmo que se encontram as ideias mais engraçadas: desde os clássicos cagar-se, peidar e farpar-se, aos ironicamente ingénuos largar-se, deslargar-se ou descuidar-se, passando pelos mais pesados, dos quais rasgar soalho é o exemplo de maior respeito.

Mas voltemos ao traque propriamente dito.
Para ser engraçado, um traque tem necessariamente de ser sonoro ou de ter cheiro (um traque sem som nem cheiro não chega a poder ser categorizado como traque). Repare-se no entanto que, embora os traques que reúnam ambas as qualidades, som e cheiro, costumem ser dos mais engraçados, essa não é uma regra absoluta.
Há traques com sons tão cómicos que pouco importa se cheiram ou não, como, e apenas a título de exemplo, os bombásticos e curtos POM! tipo explosão, os delicados fiuíí (tanto mais engraçados quanto o final se prolongar), os sucintos e inesperados prrec, os discretos fffffftt e os enormes e medonhos que conjugam alguns destes (sobretudo se com um som húmido), tipo fiuíííííprreeeeec - pausa - ffffftPOM!
Por outro lado, muitos traques têm piada justamente porque não têm som mas apenas cheiro, originando aquelas situações sempre engraçadas em que um cidadão se deslarga silenciosamente numa sala, e fica impávido e sereno, rezando para que ninguém dê por ela, até que finalmente alguém diz "Ui, quem é que se largou?", os restantes não percebem até que o aroma vai chegando a todos os narizes, e rebenta tudo em risota geral, tanto mais intensa quanto mais fedorento for o traque; claro que o criminoso atira logo com um "quem se queixa é quem larga a ameixa", mas raramente se safa de ser descoberto.
(Esta situação também é muito típica quando o casal está na cama a preparar-se para dormir: ele (quase sempre é ele) manda um puzete de pantufas e fica muito calado para não se denunciar, até que a mulher dá por ela e zanga-se (já escrevi um post que aborda este assunto...)

Há também as situações embaraçosas para o autor do traque mas que, vistas de fora, têm imensa graça. Apenas como exemplo, lembro-me daqueles episódios que, no momento não têm piada mesmo nenhuma, mas depois, quando recordados, dão mesmo vontade de rir: o senhor A entra num elevador com alguma necessidade de "largar uma ameixa"; quando não está mais ninguém no elevador, larga-a e, passado umas fracções de segundo, pensa para consigo "que azar, tinha logo de ser dos que cheiram mesmo mal"; já só falta passar um piso para o senhor A chegar ao seu destino e assim se poder escapulir inocentemente, mas logo nesse piso o elevador detém-se e entra a senhora B, que se depara apenas com o senhor A e com o cheirete. Em casos como este, ninguém diz nada e mantêm-se ambos na sua e não se olham, como se nada se tivesse passado, mas nós bem sabemos que: o senhor A, por mais que disfarce, está super envergonhado e apenas deseja poder fugir do recinto; a senhora B, por piedade fazendo de conta que não deu por nada, está a rir interiormente e a pensar "ai tu largaste-te, meu malandro".

Para terminar, deixo a seguinte reflexão: não será o universo o resultado de um grande flato divino? Afinal, ao que parece, tudo começou com um Big Bang...

LOL do dia

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(Esta nem todos sevem conseguir entender à primeira, mas Band of Brothers é
uma série americana sobre a II Guerra Mundial - excelente, por sinal - que em português se chama Irmãos de Armas, e cujo poster promocional tinha um conjunto de soldados alinhados numa elevação de terreno...)


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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Pôrra, que vai pr'aí uma Vampirage!

É de mim, ou o povo anda todo a passar-se à conta dos vampiros?

Há já muito tempo, li o livro do "Drácula", de Bram Stocker. Nesses tempos, o vampiro, o nosferatu, era a encarnação do mal, não tinha nada de romântico, charmoso ou apelativo, espalhava a doença e a miséria por onde passava - e não se fiem no filme "Drácula de Bram Stoker", do Francis Ford Coppola, que pode ser muito girinho e tal, mas subverte completamente a história original do livro, tranformando um ser grotesco como o Conde Drácula num vampirito de meia tigela que, afinal, tinha era um desgosto de amor por resolver, transformando-se o filme numa história de um romance proibido ou coisa do género. Muito melhores que esse filme, e muito mais acertados quanto à essência do livro, estão o "Nosferatu" (1922), do F.W. Murnau, e o seu fabuloso remake "Nosferatu: Phantom der Nacht" (1979)com o Klaus Kinski. Se calhar estes dois filmes não atendem tão minuciosamente aos detalhes do livro, mas a essência, a ideia original e fulcral, estão lá.

Mais tarde, apareceu o "Entrevista com o Vampiro", em que os vampiros já adiquiriram uma áurea mais misteriosa e interessante, mas, mesmo assim, seres malditos obrigados a vaguear pelas trevas com imensas condicionantes. Notava-se já, porém, aí uma certa tensão homossexual.
Mas tudo bem, ser vampiro era uma merda tramada, nada que ninguém pudesse invejar.

Mas agora apareceu a merda da saga "Twilight", que destruiu completamente a mística da vampirage. Rai's parta lá os vampiros bonzinhos, todos muito lindos, cheios de poderes que todos gostavamos de ter. Ser vampiro tornou-se, hoje em dia, em ser cool. É ridículo. Ainda por cima aquela cor branquela que eles têm dá-me vontade de lhes desatar aos estalos.

O pior é que as nossas televisões estão a aproveitar e a fazer montes de séries de vampiros, cada uma pior que a outra. Antes de mais, nunca tinha reparado que em Portugal houvesse tanta vampirage. Em segundo lugar, que ela era tão foleira!!!

Por isso, deixo aqui um repto: que se quilhem os vampiros, e optemos por monstros muito mais portugueses, tipo os gambosinos, o pesadelo (para quem, não sabe, um monstrinho que, sendo pequenino mas muito pesado, se põe em cima de quem está a dormir perturbando-lhe assim, o sono), o bicho-papão, o bruxedo, e os comunistas (dos antigos, que comiam criancinhas ao pequeno-almoço) e, acima de todos os pavores, o polícia: ainda me lembro "ou comes a sopa toda ou vem aí o polícia".

Os vampiros são mariconços que praí andam, a ferrar de forma altamente pouco higiénica os perscoços de quem está para os aturar.

Ainda apanham a sida e, como quem estás por dentro da private joke, eles não morrem, mas envelhecem...

Abaixo a vampirage foleira, JÁ!!!

Estou aqui, estou a morrer...

Ontem foi dia de consulta médica aos funcionários da Câmara Municipal, no âmbito de uma medida que, creio, é bianual, relacionada com a as Condições Médicas e de Saúde na Câmara - aliás, acho que todas as empresas, públicas e privadas, o têm de fazer.
Pois bem, meus amigos, estou a morrer! Em dois anos e meio engordei 10Kg (DEZ QUILOS, CÁ PUNHA!!!) e as minhas tensões arteriais estão ligeiramente altas, 13-9, quando o ideal é, no máximo, 12-8. A verdade é que tenho tomado muito café, vou ter de começar a reduzir. Também ando a fumar como um cavalo (donde é que vem esta dos cavalos fumarem muito?). Antes de começar a trabalhar na câmara, era muito pouco sedentário, praticamente não fumava e as minhas pulsações e tensões arteriais eram excelentes. No entanto, o trabalho da câmara é hiper sedentário. A ajudar à festa, durante muito tempo não conseguia ter tempo para ir ao ginásio, por causa do miúdo. Agora que ele está maiorzinho, já passei a dispor de mais tempo. Comecei, então, cheio de pica, os meus treinos no ginásio. Andava lá ainda nem há um mês, apareceu-me uma tendinite grave no tendão de aquiles esquerdo, que me impede de fazer quase todos os exercícios que envolvam as pernas e, sobretudo, os pés. O meu treinador no ghinásio já me disse que me fazia um plano específico para o meu caso; simplesmente, tenho de fazer fisioterapia diária durante, pelo menos, um mês, e só tenho tempo para a fazer ao fim do dia: justamente o período em que podia ir ao ginásio...

Assim sendo, começo já a ver o meu caso mal parado.Pois bem, só vos peço três coisas: no meu velório, ponham uma foto minha o mais divertida possível, passem a música do underground e cremem-me - depois o que fazer às cinzas fica ao vosso critério.
Adeus, e gostei muito de vos conhecedr a todos!

Don Pimpón, o moribundo dramático.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

LOL do dia


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KEIRA KNIGHTLEY
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You never want to be the first one  to stop smiling.
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Porque não podem ser ordenados padres homossexuais?

Para mim, é óbvio que a homossexualidade é algo de inerente à natureza do indívuo e, por isso, perfeitamente natural (perdoem-me a repetição), não é nada contra-natura, não é uma invenção pérfida de alguns. Atenção, não acho que seja "normal" ou "comum", ou seja, acho que é uma natural excepção à regra, tal como também o são os canhotos e os albinos, por exemplo. Seja como for, para mim a homossexualidade não é uma doença, embora não consiga explicar bem o que é, dadas as imensas condicionantes extremamente interdependentes e interinfluentes que a compõem e determinam, genéticas, congénitas e culturais.

Mas suponhamos, por mera hipótese académica, que a homossexualidade é, de facto, uma doença de nascença, tal como o são a bipolaridade, a epilepsía, ou outras de que agora, por falta de tempo por estar a escrever no trabalho, não me lembro.
Porque raio é que, na igreja católica, não pode um "doente homossexual" ser ordenado padre? Pode ser por ignorância minha, mas creio que nenhuma outra doença que impeça o discernimento das pessoas sejam entraves à ordenação de um homem como padre. Ora, se assim é, porque não ordenar padres homossexuais? Não estão eles, afinal de contas, obrigados ao celibato? Mesmo que a igreja católica condene a homossexualidade, que de facto condena, não deveria estar aberta àqueles que, sendo-o (por doença, não esqueçamos a hipótese que estamos a pôr) mas lutando contra ela, tenham uma vocação e uma fé tais que, tirando o facto de serem doentes, fariam deles excelentes padres?
Eu sou sinceramente respeitador da doutrina da igreja no que ao casamento entre pessoas do mesmo sexo concerne: acho que, dentro dos seus dogmas e conceitos, é perfeitamente legítimo que se considere como impossível a consagração do matrimónio entre pessoas do mesmo sexo - quem não é católico não tem nada que meter bedelho nisso, TAL COMO A IGREJA NÃO TEM NADA QUE METER BEDELHO NO QUE AO CASAMENTO CIVIL ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO CONCERNE. Mas recuperemos o raciocínio. A doutrina católica não permite o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo; se os padres se pudessem casar, tudo bem que não se pudessem ordenar padres que se quisessem casar com outro homem. Mas, mesmo nessa hipótese, não poderia um homossexual, dada a sua crença, vocação e fé, conformar-se com tal situação e, por isso, ser ordenado padre?
Ou seja, qualquer pessoa que enferme de doença que não a diminua mentalmente pode ser padre, mas os doentes homossexuais não.

Alguém me consegue explicar isto, por favor?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sexy People

Malta, consultem este blog. É fascinante, engraçadíssimo, de rir e chorar por mais!
Consulta OBRIGATÓRIA!

Mais dois excelentes dos Umbilical Brothers





LOL do dia

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Groen Brothers

Estes também são os maiores! Mesmo muito engraçados, vale a pena ver. Vão visitando a página deles aqui



sábado, 6 de fevereiro de 2010

Porque nunca é demais recordar

Para quem nunca viu, e para a (creio que) grande maioria que viu este vídeo, aqui fica ele, com novidade ou nostalgia, porque nunca é demais recordar o que merece ser recordado. Que não ria quem conseguir.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Esquerda... Volver!

Li não sei onde nem sei quando que a grande maioria das pilas inclina para a esquerda.
(A minha, pelo menos, insere-se nessa grande maioria.)
O artigo que eu li não o esclarecia, mas ninguém me tira da cabeça que tal facto é derivado à piviazita ser executada com a mão direita... Não há por aí nenhum canhoto punheteiro, há?

PS: Sempre sonhei poder dizer derivado à...

Traques: um drama conjugal

Não sei porquê, ando a dar traques verdadeiramente assassinos, ninjas, até: não se ouvem, não se percebem, mas são terrivelmente mortíferos, dum grau de fedorentice indizível. E isso está-se a transformar num verdadeiro problema conjugal. Porquê?
Explico.
Sempre fui muito traquento, como, aliás, é dever do estereótipo do homem. Mas sempre foram traques dos mais engraçados, muito barulhento e com sons cómicos, mas sem cheiro, ou, a tê-lo, nada de relevante.
Sucede porém que, agora, desde há relativamente pouco tempo, não tendo alterado nada na minha dieta quotidiana, passei a dar os tais traques-ninja. Ora, a minha senhora tem nariz de sabujo, tem um olfacto quase tão bom como o do tubarões, que detectam uma gota de sangue numa piscina olímpica (apesar de eu nunca ter visto tubarões em piscinas olímpicas, mas pronto). Acho que ela teria até futuro numa qualquer brigada antidroga, a farejar, junto com os cãezinhos, para encontrar droga escondida nos aeroportos - e aposto que se sairía tão bem que até despediam os cães.
Mas voltemos aos traques-ninja. Como já devem ter percebido, não são, de todo, compatíveis com uma esposa com super-olfacto.
A isto acresce que só à noite é que tenho necessidade de soltar essas funestas ventosidades. A minha senhora zanga-se comigo, reclama histericamente e manda-me ir dá-los à casa de banho. Mas, como quem é traquento como eu bem sabe, sempre que se chega à casa de banho a vontade desaparece, ressurgindo imediatamente e em força quando se volta para o quarto, designadamente para a cama. E a vontade é tão constante e repetitiva que, se fosse à casa de banho sempre que dá vontade de dar um peido, não dormia! (Sim, que eu sou bem mandado e obediente e corro sempre que posso à casa de banho para me deslargar).
Ontem dei um traque no quarto do meu filho e fugi para o meu, na esperança de que aquele apanhasse com as culpas. Pois bem, os meus traques são tão imensos e tão terríveis - logo, tão personalizados - que ouvi do quarto do miúdo a minha gaja dizer: "Ui, o papá esteve aqui e deu um pu?" - e, claro, o puto chibou-me. Ela voltou a zangar-se comigo por não ter ido à casa de banho, e eu zanguei-me com ela porque isso de ir constantemente à casa de banho sempre que me dá vontade de me peidar está tornar-se num verdadeiro handycap!!! Para além de que não quero que ninguém saiba, porque é embaraçoso!
Juro que nunca pensei ter problemas conjugais e familiares devido a flatos...

LOL do dia

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

LOL do dia

Hoje está fraquinho, mas é melhor que nada...


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christian bale and heath ledger
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010