Há 9 anos
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Teorias sobre os Sapos e os Ciganos
Na sequência de uma conversa sobre o dito de que os ciganos têm medo dos sapos (razão porque representações destes bichos se encontram muitas vezes postos à porta de estabelecimentos comerciais da mais variada natureza, como forma de repelir os ciganos), resolvi googlar "ciganos e sapos"; para meu espanto, são imensos os links para páginas que abordam o assunto.
Pelos vistos, para os ciganos os sapos trazem azar (mas mesmo azar assim à bruta, tipo hecatombe) ou chegam mesmo a representar o mal!
Mas, de todas as teorias que li, a mais deliciosa é esta!!!
Acho que vou assinalar este blog aqui n'O Pe(r)cebrico e visitá-lo regularmente, a ver se vale a pena.
PS - Tem graça, os sapos metem mesmo muito mais nojo do que as rãs. Deve ser por terem a pele verruguenta (mas seca, ao contrário do que se pensa!), enquanto estas as têm lisinha. Será que os ciganos só não gostam de sapos, ou estendem o seu ódio e repulsa às râs? Nota mental: googlar "ciganos e rãs"...
Pelos vistos, para os ciganos os sapos trazem azar (mas mesmo azar assim à bruta, tipo hecatombe) ou chegam mesmo a representar o mal!
Mas, de todas as teorias que li, a mais deliciosa é esta!!!
Acho que vou assinalar este blog aqui n'O Pe(r)cebrico e visitá-lo regularmente, a ver se vale a pena.
PS - Tem graça, os sapos metem mesmo muito mais nojo do que as rãs. Deve ser por terem a pele verruguenta (mas seca, ao contrário do que se pensa!), enquanto estas as têm lisinha. Será que os ciganos só não gostam de sapos, ou estendem o seu ódio e repulsa às râs? Nota mental: googlar "ciganos e rãs"...
Tristes e sós...
Ó Espinete, precisamos de mais publicidade para este nosso "O Pe(r)cebrico"! Ninguém cá vem, caramba (tenho medo de dizer "caralho", porque pode afugentar as pessoas)
Toca a divulgar, cum catano (ver explicação em parêntisis...)
Toca a divulgar, cum catano (ver explicação em parêntisis...)
Sobre o post anterior do Espinete (PCP e a queda do muro)
Sinceramente, não consigo perceber. O meu avô era comunista, mas daqueles do tempo em que a URSS, através de uma eficientíssima propaganda, parecia ser um paraíso na terra: todos tinham o direito, que se concretizava objectivamente, à educação, ao trabalho, à habitação - e saliente-se que o meu avô viveu a vida quase toda durante a nossa ditadura saloia e seráfica do Botas, e morreu em 1990, ou seja, não deu para se aperceber totalmente do verdadeiro terror que eram aqueles regimes. Quanto àqueles direitos que eu enunciei, de facto existiam, mas eram mais obrigações, sem qualquer tipo de liberdade individual: as pessoas tinham direito à educação, mas tinham de estudar o que o Comité mandava; as pessoas tinham direito ao trabalho, mas trabalhavam no que e aonde o partido mandava; todos tinham habitação, mas em bairros horríveis sem qualquer possibilidade de escolha, tendo muitas vezes de ser "deslocadas". Isto tudo acrescido, claro está, da medonha e violentíssima opressão do regime sobre as pessoas!
Assim, compreendo o comunismo do meu avô; agora, não se compreende de todo como, depois de se saber com completa clareza e detalhe toda a dimensão do horror dos regimes comunistas de leste, se pode continuar a defendê-lo. Por isso é que eu não tenciono votar alguma vez no PCP (mas não se deve dizer desta àgua não beberei, em tudo): defendem realmente várias ideias e práticas com as quais concordo, mas que apenas concebo se sempre em democracia, tanto política como social - já aqueles senhores fingem defender a democracia mas rejeitam-na completamente; são verdadeiros lobos com pele de cordeiro...
Assim, compreendo o comunismo do meu avô; agora, não se compreende de todo como, depois de se saber com completa clareza e detalhe toda a dimensão do horror dos regimes comunistas de leste, se pode continuar a defendê-lo. Por isso é que eu não tenciono votar alguma vez no PCP (mas não se deve dizer desta àgua não beberei, em tudo): defendem realmente várias ideias e práticas com as quais concordo, mas que apenas concebo se sempre em democracia, tanto política como social - já aqueles senhores fingem defender a democracia mas rejeitam-na completamente; são verdadeiros lobos com pele de cordeiro...
terça-feira, 10 de novembro de 2009
O PCP em 2009
Quando tendemos a esquecer que este é o Comité Central mais retrógrado, anacrónico e linha dura que o PCP tem em anos... eles fazem questão de nos lembrar.
Começa assim o comunicado que o Partido enviou à LUSA, a propósito dos 20 anos da queda do muro:
«O Partido Comunista Português considera que 20 anos após a queda do Muro de Berlim “o mundo está hoje mais injusto, mais desigual, mais perigoso e menos democrático” e que aumentou a “opressão e exploração dos povos - a começar por muitos dos ex-países socialistas, com a regressão de direitos laborais, a privatização de funções do Estado, com a ofensiva contra direitos e liberdades historicamente alcançados”.»
É preciso dizer mais alguma coisa?
Começa assim o comunicado que o Partido enviou à LUSA, a propósito dos 20 anos da queda do muro:
«O Partido Comunista Português considera que 20 anos após a queda do Muro de Berlim “o mundo está hoje mais injusto, mais desigual, mais perigoso e menos democrático” e que aumentou a “opressão e exploração dos povos - a começar por muitos dos ex-países socialistas, com a regressão de direitos laborais, a privatização de funções do Estado, com a ofensiva contra direitos e liberdades historicamente alcançados”.»
É preciso dizer mais alguma coisa?
PARABÉNS!!!
A Sesame Street (a Rua Sésamo a sério, a americana) faz hoje 40 anos!!! Até o Google o está a celebrar! É verdade que eu e o Espinete somos criações espanholas do Barrio Sésamo (mais concretamente dos criadores "los hermanos Reyes", os mesmos que criaram os saudosos Electroduendes) e só aparecemos na década de 1980. No entanto, não deixamos de estar também um bocadinho de parabéns!
Viva o Barrio Sésamo!!!
Vivam os anos 80!!!
Viva a geração de 70!!!
Mái nada!
Viva o Barrio Sésamo!!!
Vivam os anos 80!!!
Viva a geração de 70!!!
Mái nada!
sábado, 7 de novembro de 2009
Posts imprescindíveis (I)
Bem escrito, na primeira pessoa e de leitura obrigatória.
Aqui
No topo do ranking das escolas: o "meu" colégio Mira Rio ou o meu mergulho no opus dei
Isabel Moreira
Ontem passei os olhos por aqui e fiquei a saber que o colégio que frequentei entre os 3 e os 14 anos ficou este ano no topo do ranking das escolas. Cada pessoa é um mundo. Cada pessoa tem a sua experiência. Os pais são livres, naturalmente, de escolherem a escola dos seus filhos. Mas nem sempre os filhos, quando são pequenos, bastante pequenos, contam aos pais o que os amedronta. Lembro-me da provocação do C. Hitchens ao perguntar se a religião é abuso de menores. Às vezes é. No Mira Rio onde cresci, nunca ouvi falar de um deus misericordioso, de um deus pai, nunca ouvi falar de amor. A religião foi-me essencialmente incutida por duas vias: a via dogmática, que se traduzia em muito cedo já saber declamar as provas extra-bíblicas da existência de cristo; e a via do medo, esta muito eficaz, porque o pecado, venial e mortal, nas suas consequências, se não sanados, eram ilustrados até à náusea. Insistia-se bastante no limbo, mas, sobretudo, e este é o aspecto fulcral do meu Mira Rio, havia uma atenção doentia, por parte do colégio e do preceptorado, aos pecados da carne. De resto, os sacerdotes do opus dei ajudavam no terror. A primeira aproximação que tive às consequências do fenómeno do desenvolvimento (futuro) do meu corpo e da minha cabeça pecadora foi a explicação de que o dito corpo era o templo do espírito santo. Ora, o templo não pode sentir o que quer que seja. Isto foi terrivelmente explorado ao ponto de ser convocada uma reunião com a directora do colégio no dia em que a mesma entendeu que nós, a minha turma, já teríamos sido visitadas por um acontecimento que inicia fatalmente a inclinação para o pecado da carne, de resto bastante provocado por uma espécie que nos era estranha - os rapazes. Esse acontecimento era a menstruação. Sim, ele foi-nos explicado em associação com o pecado. A tarde estava amena, eu era muito pequena, mais do que as outras, e pela primeira vez na vida percebi a dor da diferença. É que eu ainda não era menstruada. Eu nunca tinha pensado em sexo. Quando a directora desatou a falar no fenómeno sanguinário, no pecado, na gravidez fora do santo matrimónio, na propensão masculina para nos atrair para o pecado, senti-me uma ilha e, claro, comecei, nesse dia, a pensar em sexo. Na confissão, precedida de uma lista de presença pública semanal, recebíamos uma folha com os dez mandamentos e para cada um sugestões de pecados. Assim, o nosso exame de consciência seria induzido e mais completo. No sexto mandamento, o fatídico da castidade, perguntava-se, por exemplo: demoro-me, no banho, a contemplar o meu corpo? Lembro-me de ser muito nova e de pensar demoradamente nesta pergunta. Lembro-me de tomar banho em dois minutos para não pecar. E lembro-me de pensar demoradamente noutras perguntas do mesmo calibre. Tal como na inquisição, a sugestão é tão minuciosa que a criança acaba por acreditar que fez aquilo, mesmo que o não tenha feito, e que se o fez cometeu o tal pecado digno do fogo que a virgem maria fez a graça de mostrar aos três pastorinhos e que a professora nos deu a ver ilustrado num desenho. O sacerdote fez-me perguntas de uma minúcia que nunca vi, como advogada, serem feitas em tribunal. O meu corpo, o corpo de uma criança, foi escrutinado atrás de uns quadradinhos de madeira, o confessionário. Havia também a professora sofia, que depois de uma asneira grande que fiz com 9 anos, vendo-me comungar, me levou para uma sala fechada e explicou-me que eu recebera do corpo de cristo em pecado mortal. Convenceu-me, sem apelo nem agravo, de que estava condenada ao inferno. Passei muitas noites da minha quarta classe a adormecer com medo, com uma ideia da esperança de vida, tendo a minha por inútil, já que fatalmente condenada ao inferno. A professora sofia torturou-me de muitas outras maneiras. O ensino era bom? Sim. Havia professoras boas? Sim. Havia boas pessoas? Sim. Fiz amigas e apesar de tudo, com elas, recordações felizes? Claro. Mas às vezes a religião é abuso de menores. Este é apenas uma parte do meu relato pessoal. Não é um relato de ensino de sucesso. Aos 14 anos fui para a escola pública. Fiquei em choque durante um mês. Descobri rapazes, pobres, ateus, conflitos sociais e debate livre de ideias. Ao mesmo tempo, descobri outros católicos. Católicos que me falaram pela primeira vez em amor em vez de pecado, em perdão em vez de castigo, em fazer em vez de apenas rezar. Descobri, com esses católicos, a acção social. Descobri que há um deus de todos que a todos ama e que a todos aceita. Na verdade, um pai, que nunca, por natureza, renega um filho. Foi assim. na escola pública, no meu Rainha Dona Amélia, que não ficou no topo do ranking das escolas, que me deram a dimensão de pessoa. Mais tarde disse adeus a deus. Mas sem mágoa, porque foi de outro deus que me despedi.
Aqui
No topo do ranking das escolas: o "meu" colégio Mira Rio ou o meu mergulho no opus dei
Isabel Moreira
Ontem passei os olhos por aqui e fiquei a saber que o colégio que frequentei entre os 3 e os 14 anos ficou este ano no topo do ranking das escolas. Cada pessoa é um mundo. Cada pessoa tem a sua experiência. Os pais são livres, naturalmente, de escolherem a escola dos seus filhos. Mas nem sempre os filhos, quando são pequenos, bastante pequenos, contam aos pais o que os amedronta. Lembro-me da provocação do C. Hitchens ao perguntar se a religião é abuso de menores. Às vezes é. No Mira Rio onde cresci, nunca ouvi falar de um deus misericordioso, de um deus pai, nunca ouvi falar de amor. A religião foi-me essencialmente incutida por duas vias: a via dogmática, que se traduzia em muito cedo já saber declamar as provas extra-bíblicas da existência de cristo; e a via do medo, esta muito eficaz, porque o pecado, venial e mortal, nas suas consequências, se não sanados, eram ilustrados até à náusea. Insistia-se bastante no limbo, mas, sobretudo, e este é o aspecto fulcral do meu Mira Rio, havia uma atenção doentia, por parte do colégio e do preceptorado, aos pecados da carne. De resto, os sacerdotes do opus dei ajudavam no terror. A primeira aproximação que tive às consequências do fenómeno do desenvolvimento (futuro) do meu corpo e da minha cabeça pecadora foi a explicação de que o dito corpo era o templo do espírito santo. Ora, o templo não pode sentir o que quer que seja. Isto foi terrivelmente explorado ao ponto de ser convocada uma reunião com a directora do colégio no dia em que a mesma entendeu que nós, a minha turma, já teríamos sido visitadas por um acontecimento que inicia fatalmente a inclinação para o pecado da carne, de resto bastante provocado por uma espécie que nos era estranha - os rapazes. Esse acontecimento era a menstruação. Sim, ele foi-nos explicado em associação com o pecado. A tarde estava amena, eu era muito pequena, mais do que as outras, e pela primeira vez na vida percebi a dor da diferença. É que eu ainda não era menstruada. Eu nunca tinha pensado em sexo. Quando a directora desatou a falar no fenómeno sanguinário, no pecado, na gravidez fora do santo matrimónio, na propensão masculina para nos atrair para o pecado, senti-me uma ilha e, claro, comecei, nesse dia, a pensar em sexo. Na confissão, precedida de uma lista de presença pública semanal, recebíamos uma folha com os dez mandamentos e para cada um sugestões de pecados. Assim, o nosso exame de consciência seria induzido e mais completo. No sexto mandamento, o fatídico da castidade, perguntava-se, por exemplo: demoro-me, no banho, a contemplar o meu corpo? Lembro-me de ser muito nova e de pensar demoradamente nesta pergunta. Lembro-me de tomar banho em dois minutos para não pecar. E lembro-me de pensar demoradamente noutras perguntas do mesmo calibre. Tal como na inquisição, a sugestão é tão minuciosa que a criança acaba por acreditar que fez aquilo, mesmo que o não tenha feito, e que se o fez cometeu o tal pecado digno do fogo que a virgem maria fez a graça de mostrar aos três pastorinhos e que a professora nos deu a ver ilustrado num desenho. O sacerdote fez-me perguntas de uma minúcia que nunca vi, como advogada, serem feitas em tribunal. O meu corpo, o corpo de uma criança, foi escrutinado atrás de uns quadradinhos de madeira, o confessionário. Havia também a professora sofia, que depois de uma asneira grande que fiz com 9 anos, vendo-me comungar, me levou para uma sala fechada e explicou-me que eu recebera do corpo de cristo em pecado mortal. Convenceu-me, sem apelo nem agravo, de que estava condenada ao inferno. Passei muitas noites da minha quarta classe a adormecer com medo, com uma ideia da esperança de vida, tendo a minha por inútil, já que fatalmente condenada ao inferno. A professora sofia torturou-me de muitas outras maneiras. O ensino era bom? Sim. Havia professoras boas? Sim. Havia boas pessoas? Sim. Fiz amigas e apesar de tudo, com elas, recordações felizes? Claro. Mas às vezes a religião é abuso de menores. Este é apenas uma parte do meu relato pessoal. Não é um relato de ensino de sucesso. Aos 14 anos fui para a escola pública. Fiquei em choque durante um mês. Descobri rapazes, pobres, ateus, conflitos sociais e debate livre de ideias. Ao mesmo tempo, descobri outros católicos. Católicos que me falaram pela primeira vez em amor em vez de pecado, em perdão em vez de castigo, em fazer em vez de apenas rezar. Descobri, com esses católicos, a acção social. Descobri que há um deus de todos que a todos ama e que a todos aceita. Na verdade, um pai, que nunca, por natureza, renega um filho. Foi assim. na escola pública, no meu Rainha Dona Amélia, que não ficou no topo do ranking das escolas, que me deram a dimensão de pessoa. Mais tarde disse adeus a deus. Mas sem mágoa, porque foi de outro deus que me despedi.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
WATCHMEN
Com tempo, escreverei sobre a minha recente paixão por BD, mas da boa, a maior parte das obras chamadas com mais propriedade de graphic novels (digo em inglês porque, em português, "novelas gráficas", não fica lá muito bem...)
Há muito que gosto de BD, mas esta paixão pelas GN surgiu, sobretudo, a partir do momento em que li o deslumbrante livro "WATCHMEN" (que se vende na FNAC ou on-line), de Alan Moore (textos) e David Gibbson (arte); e li-o pelo interesse que me suscitou o (excelente) filme com o mesmo nome que saiu este ano; e o interesse que me suscitou esse filme veio de toda a maluqueira no twitter à volta do filme; e, finalmente, a crítica do Filipe Homem Fonseca (um dos Cebola Mole, o que não é o Eduardo Madeira) foi o que me electrizou para o livro e o filme (podem lê-la aqui). Acreditem, o livro É uma peça de literatura!
Já antes tinha ficado bastante impressionado com as GN do Frank Miller, a série "Sin City" e o "300", as quais também conheci porque vi primeiro os filmes. A arte de Frank Miller é excelente, mas os argumentos não são excepcionais (apesar de funcionarem muito bem) - nesse campo, o Alan Moore é quase imbatível. Mas os desenhos do David Gibbson também são excelentes; a arte de Frank Miller impressiona sobretudo pela originalidade (especialmente em "Sin City", onde todas as imagens, com raríssimas excepções, são em preto e branco, mas p&b totais, ou seja, tudo preto ou tudo branco, sem lugar para o mais pequeno laivo de cinzento, o que tem resultados impressionantes).
Mas eu disse que não ia escrever agora sobre BD e já o estou a fazer. Termino apenas com a forte recomendação de que leiam e vejam "WATCHMEN" (ver primeiro o filme não estraga a surpresa de ler a seguir o livro - eu vi o filme tinha lido apenas um terço do livro -, mas é sempre mais recomendável ler este primeiro). Existe a versão original em inglês e uma tradução em "brasileiro" (claro que comprei ambas). Se puderem, leiam a inglesa, porque a experiência é muito mais gratificante. O texto é extremamente "escrever-como-se-fala", o que torna às vezes a leitura do inglês complicada; mas depressa nos habituamos, e é muito melhor do que as expressões "brasileiras" que, no mínimo, e se calhar com preconceito, irritam bastante. Mas, seja como for, leiam-no!!!
Há muito que gosto de BD, mas esta paixão pelas GN surgiu, sobretudo, a partir do momento em que li o deslumbrante livro "WATCHMEN" (que se vende na FNAC ou on-line), de Alan Moore (textos) e David Gibbson (arte); e li-o pelo interesse que me suscitou o (excelente) filme com o mesmo nome que saiu este ano; e o interesse que me suscitou esse filme veio de toda a maluqueira no twitter à volta do filme; e, finalmente, a crítica do Filipe Homem Fonseca (um dos Cebola Mole, o que não é o Eduardo Madeira) foi o que me electrizou para o livro e o filme (podem lê-la aqui). Acreditem, o livro É uma peça de literatura!
Já antes tinha ficado bastante impressionado com as GN do Frank Miller, a série "Sin City" e o "300", as quais também conheci porque vi primeiro os filmes. A arte de Frank Miller é excelente, mas os argumentos não são excepcionais (apesar de funcionarem muito bem) - nesse campo, o Alan Moore é quase imbatível. Mas os desenhos do David Gibbson também são excelentes; a arte de Frank Miller impressiona sobretudo pela originalidade (especialmente em "Sin City", onde todas as imagens, com raríssimas excepções, são em preto e branco, mas p&b totais, ou seja, tudo preto ou tudo branco, sem lugar para o mais pequeno laivo de cinzento, o que tem resultados impressionantes).
Mas eu disse que não ia escrever agora sobre BD e já o estou a fazer. Termino apenas com a forte recomendação de que leiam e vejam "WATCHMEN" (ver primeiro o filme não estraga a surpresa de ler a seguir o livro - eu vi o filme tinha lido apenas um terço do livro -, mas é sempre mais recomendável ler este primeiro). Existe a versão original em inglês e uma tradução em "brasileiro" (claro que comprei ambas). Se puderem, leiam a inglesa, porque a experiência é muito mais gratificante. O texto é extremamente "escrever-como-se-fala", o que torna às vezes a leitura do inglês complicada; mas depressa nos habituamos, e é muito melhor do que as expressões "brasileiras" que, no mínimo, e se calhar com preconceito, irritam bastante. Mas, seja como for, leiam-no!!!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
LOLs
Isto e muito mais aqui. Procurem alguns mais antigos, que são de morte. E não esquecer os outros sites de LOL's (esta "palavra" é odienta) que se podem ver a partir deste (em cima): TLL, Gatos, Celebridades, Desporto, Gráficos e muito mais! (Por acaso não é muito mais, mas pronto)
Etiquetas:
humor,
LOL do dia
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O PERCEBRICO EM TODO O SEU ESPLENDOR!!!
Que mariquice é essa dos "matrecos"? E dos ainda mais abichanados "matraquilhos"?
(Já pra não falar do inenarrável "picolim"...)
ISTO SÃO PERCEBRICOS, E MÁI NADA!!!
Se bem que a doutrina diverge: "pecebricos" ou "percebricos"? "percebricos" ou "percebericos"? "percebericos" ou "percevericos"? E, claro está, todas as variações e associações doutrinárias entre estas matrizes essenciais existentes. E não esquecer nunca a corrente minoritária, mas pioneira no seu minimalismo, dos "psebricos" (ou -bericos, ou -vricos, ou -vericos, etc). Caso não saibam, há adeptos fervorosos de cada uma das versões, capazes de se baterem até à morte pela sua dama, mas que se unem inseparavelmente, sempre que necessário, em torno de qualquer uma das versões apresentadas quando em confronto com a paneleirice dos matrecos e matraquilhos!!!
Pois é, meus amigos, como vêem, o PERCEBRICO constitui uma arte e é uma instituição extremamente complexas que levantam imensos problegómenos doutrinais e filosóficos...
Só uma última nota, para ser politicamente correcto: não tenho absolutamente nada contra os homossexuais (a sério, juro mesmo)! Mais, eu tenho muito contra é quem é contra os homossexuais, lhes chamam doentes ou coisas piores!Quando falo em mariquice ou em paneleirice estou a referir-me apenas a uma atitude, a uma forma de estar (que tanto pode ser adoptada por homos como por heteros), e não ao facto de se apanhar no cu ou não - até porque, se quando se caga apertado é tão bom, porque não será também bom o sentido inverso? Aliás, eu defendo que deve haver homens total e completamente heterossexuais que possam gostar de levar no pandeiro sem discriminações! Mas isso é história que ficará para outras núpcias...
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Ó pra nós!!!
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